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publicado por Justiceiro, em 26.03.12 às 00:34link do post | favorito

Todos nós temos as Testemunhas de Jeová como indivíduos cordiais, educados e de trato fácil. Mas a realidade é bem mais complexa. Com certeza que existirá no meio Jeovista gente bondosa, mas estas mesmas deixam-se moldar por uma doutrina castradora que lhes comanda a vida ao mais ínfimo pormenor. A palavra "ínfimo" não é exagerada, pois a vida duma Testemunha de Jeová é regulada por um sem número de regras e ditames (ver aqui), desde de como agir no dia a dia nas mais diversas situações, passando pelo tratamento a dar aos que deixaram de pertencer à religião...

Certas regras de conduta, vão até interferirem na própria vida privada e íntima dos fiéis, chegando a roçar algumas delas o ridículo. A desobediência constante dessas mesmas normas, originam a expulsão do "prevaricador".

Acontece que as Testemunhas de Jeová, são um grupo religioso, que apesar de não viverem à parte da sociedade onde se inserem, tem nos seus códigos de conduta, valores morais e religiosos que consideram superiores aos valores pelos quais a sociedade actual se rege.

Existe perseguição e discriminação por parte das Testemunhas de Jeová aos ex-membros da religião, submetidos aos processos de dissociação (abandono voluntário) e desassociação (expulsão) que vem desagregando famílias inteiras e promovendo intenso sofrimento às suas vítimas. As duas práticas impedem, por imposição de dogmas religiosos, divulgados nas publicações das Testemunhas de Jeová (ver alguns exemplos mais abaixo), a convivência familiar e social dos desassociados com membros que permaneceram na seita. As "verdades" de uma determinada religião não podem estar acima dos princípios de igualdade e liberdade de consciência religiosa, previstos na nossa Constituição. É inultrapassável o direito de optar por uma religião, ou de se desligar de qualquer uma. Ninguém pode sofrer a mínima pressão e/ ou coacção de qualquer espécie, seja proveniente de organizações públicas ou privadas posto que, se assim acontecer, está-se diante de uma franca violação aos ditames constitucionais, ferindo de morte direitos fundamentais cuja protecção, o Estado tem o dever de garantir.

Baseando-se em textos bíblicos distorcidos, e com uma interpretação errónea, o povo que se diz ser "o único representante de Deus", maltratam aqueles que já foram os seus irmãos de fé, indo ao ponto de os humilhar e de os espancar moralmente... Não raro as vezes, os ex-membros são tratados como uns facínoras simplórios, como o que de mais vil há na sociedade, ou tão simplesmente como lixo. Nada disto até seria muito grave, se tais afirmações não saíssem da boca dos próprios amigos. Mais grave ainda, é quando esses mesmos comportamentos são tidos tão simplesmente pela própria família, sejam eles pais ou filhos... Como se todo este tipo de linguajar não chegasse, as leis internas das Testemunhas de Jeová determinam que todos aqueles que sejam desassociados, ou que decidem deixar a religião por um ou outro motivo, sejam afastados, não lhes sendo possível a convivência com nenhum membro da seita, nem mesmo com a própria família. Um simples "olá" é motivo de repreensão aos que ousaram desafiar as leis internas, podendo ir até a expulsão...

Eu próprio sou fruto dessa descriminação. Sinto uma enorme angústia por não conseguir ter uma convivência normal e sadia com os meus pais e o meu próprio irmão apenas porque uma "religião" lhes ordena a virarem-me (literalmente) a cara. Não sou um caso isolado, existe milhares de pessoas nesta mesma situação, privadas da comunhão dos seus amigos e familiares em nome de uma doutrina castradora, sectária e que viola de uma forma sistemática e desavergonhada a Declaração dos Direitos Humanos:

Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanas ou degradantes.

Artigo 18.º
Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19.º
Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20.º
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Nasci no meio Jeovista e permaneci nele durante 33 anos. Hoje, com 41, já não faço mais parte dessa denominação religiosa. Sou ateu e orgulhoso de o ser.  Sei perfeitamente como funciona os meandros da seita "Testemunhas de Jeová" e quais as suas leis internas. Muitos dirão que tudo o que se diz são invenções dos famosos "apóstatas" (no jargão Jeovista, pessoas como eu, que tentam divulgar a verdadeira faceta das mesmas), para denegrir a imagem das (quase perfeitas) Testemunhas de Jeová. Para aquelas que teimam em dizer que tudo não passa de uma invenção engendrada pelos maléficos filhos do Demo, ficam aqui algumas das inúmeras citações retiradas da literatura Jeovista.

 

"A Sentinela" de 15 de Dezembro de 1981 p. 19 "Como encarar a desassociação"

(...)"Os que se tornam 'não dos nossos' por deliberadamente rejeitarem a fé e as crenças das Testemunhas de Jeová devem ser encarados e tratados apropriadamente como aqueles que foram desassociados por causa duma transgressão" (...)

 

"Nosso Ministério do Reino" de Agosto de 2002 (Pequeno Jornal interno de acesso restrito e exclusivo para os membros baptizados)
 (...) "Evitamos também o convívio social com quem foi expulso. Isso significa que não vamos com ele a piqueniques, festas, jogos, compras, ao cinema, nem tomamos refeições com ele, quer em casa quer num restaurante.

 

"A Sentinela" de 15 de Março de 1986 p. 18 "Não dê margem ao Diabo!"

"Alguns dos que têm atitude crítica afirmam que a organização de Jeová é estrita demais na questão de cortar os contactos sociais com pessoas desassociadas. (2 João 10, 11) Mas, por que acham isso tais críticos? Será que têm vínculos familiares íntimos ou uma lealdade errónea a um amigo, que eles colocam à frente da lealdade a Jeová, e às Suas normas e aos Seus requisitos?"

 

Recentemente a revista "A Sentinela" na edição de Julho de 2011, afirma que os ex-fiéis são "doentes mentais". O artigo recomenda que os devotos devem "evitar contacto com os apóstatas" assim como um médico pede para manter distância de pessoas "infectadas com doenças contagiosas, mortal". Afirma que o objectivo dos ex-fiéis é "infectar outras pessoas com seus ensinamentos desleais". Uma associação de ex-Testemunhas de Jeová apresentou queixa à polícia do condado de Hampshire, que está a investigadar se o artigo viola as leis que punem a discriminação religiosa. Angus Robertson, um ex-ancião (pastor) da Testemunhas de Jeová, disse à polícia que é praxe da religião usar a Bíblia para intimidar os fiéis que ousam contestá-la. Rick Fenton, porta-voz da religião, negou que os devotos não possam fazer contestações, mas afirmou que quem discordar dos ensinamentos da Bíblia tem o direito de "pedir licença" (desligar-se do movimento) ", mas o que não falou foi as consequências para os mesmos.

 

Mediante todo este contexto, foi realizada este fim de semana a segunda reunião de ex Testemunhas de Jeová (ver aqui). Contactei pessoalmente a agência Lusa e convidei-a a estar presente, o que veio a acontecer. O resultado deste encontro pode ser lido no Diário de Noticias (aqui) ou no Jornal I (aqui).

Talvez outras se seguirão, é esperar que mais algum Jornal compre a noticia... Como tive ocasião de referir ontem, acho que estamos a começar a incomodar a "Santa Organização". Será assim tão difícil explicar à sociedade civil o porquê de toda esta descriminação aos seus ex membros? Por muito que nos chamem de doentes mentais, por muito que digam que somos filhos do diabo, nada justifica este tipo de tratamento. Uma coisa eu tenho a certeza: está a valer a pena todo o esforço e dedicação.


Como diz a notícia, ainda estamos numa fase muito embrionária, mas aos poucos vamos crescendo. Bem recentemente eramos apenas 4, contra já alguma centena de inscritos no nosso Fórum...

 

Para ter acesso ao Fórum, clique aqui.

 


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publicado por Justiceiro, em 28.09.11 às 14:18link do post | favorito

Como já tive ocasião de mencionar neste blogue, fui entrevistado em Agosto pela Agencia de notícias Lusa. Irei aqui deixar os textos escritos pelos Jornalistas Jaime Gabriel e Luís Fonseca. Apenas quem for subscritor dessa mesma agência poderá ler a reportagem (no site da Lusa). A notícia saiu em alguns órgãos de comunicação social um pouco por todo o país.

 

Esta faz parte de uma das acções levadas pela “apostasia” em Portugal, para mostrar quem realmente são as Testemunhas de Jeová e a maneira como descriminam os seus ex membros.

 

 

 

Religião: Ignorado pela família por deixar de ser Jeová, Vítor criou blogue sobre o movimento (c/vídeo)

         

Número de Documento: 12836033

 

Porto, Portugal 06/08/2011 08:42 (LUSA)

Temas: Religião, Cultos e seitas

   

*** Serviço vídeo disponível em www.lusa.pt ***

*** Jaime Gabriel de Jesus, da agência Lusa ***

Porto, 06 ago (Lusa)

 

Os pais e o irmão de Vítor Máximo, 40 anos, ainda hoje o ignoram, não lhe perdoando o facto de há sete anos se ter tornado um "apóstata", ao abandonar a confissão religiosa das Testemunhas de Jeová. "Cada vez os meus pais se afastaram mais. Cheguei a escrever-lhes cartas e eles nunca me responderam", conta Vítor, explicando que os seus próprios filhos, um de seis e outro de nove anos, são ignorados pelos avós. "O único contacto que tenho com os meus pais é porque eu os obrigo a ter, aparecendo em casa deles. Mas o meu pai frisou bem que não me quer lá, que não sou bem bem-vindo", garante. O próprio irmão, que diz mudar de passeio se se cruzarem na rua, fez questão de lhe dizer que estava tudo acabado entre eles, relatou o dissidente Jeová.

 

Vítor tornou-se um "apóstata" aos 33 anos, depois de terminar o primeiro dos seus dois casamentos, já que no seio da confissão religiosa o divórcio "não é bem encarado e dá direito a desassociação".

 

Se se arrependesse, podia ter ficado. "Mas eu achava que o meu comportamento não se adequava ao comportamento típico das testemunhas de Jeová e decidi sair. Foi a partir daí que começaram os problemas com a minha família", recorda Vítor, que reside em Matosinhos.

 

Hoje, Vítor alimenta o blogue O Talho e a Cidade, onde procura transmitir ao grande público "o que se passa por detrás" de um grupo religioso que recusa a transfusão de sangue e que ocupa os domingos a bater à porta dos cidadãos em busca de novos aderentes às suas crenças.

 

Num dos posts, cita "documentos supostamente confidenciais que caíram na internet por intermédio de fiéis dissidentes", onde as ex-testemunhas de Jeová são descritas como pessoas que, "por meio de raciocínios falsos (...) procuram causar a ruína espiritual dos servos de Jeová". Recusa, contudo, admitir que o seu blog seja retaliatório ou um instrumento de contra propaganda.

 

"A minha intenção não é mudar seja quem for, muito menos os meus pais. O que eu quero é ser livre e ter a minha família de volta. Mais nada", afirma.

 

O movimento religioso Jeová começou em Allegheny, no estado norte-americano da Pensilvânia, por volta de 1870 por iniciativa do comerciante Charles Taze Russell. Os seus seguidores começaram por se designar Estudantes da Bíblia, tendo adquirido o nome "Testemunhas de Jeová" a partir de 1931. Cerca de 7,5 milhões em todo o mundo, os seguidores do culto são evangelizadores persistentes, recusam transfusões de sangue, a Bíblia é o manual da sua vida pessoal, familiar e profissional e não toleram o abandono da confissão religiosa. A sua principal publicação é a revista quinzenal "A Sentinela", que distribui 42 milhões de exemplares em 188 idiomas.

 

Numa edição de 1981,a revista assinalava que "os que se tornam 'não dos nossos' por deliberadamente rejeitarem a fé e as crenças das Testemunhas de Jeová devem ser encarados e tratados apropriadamente como aqueles que foram desassociados por causa duma transgressão".

Lusa/fim

 

 

 Outra nóticia

 

 

Religião: Testemunhas de Jeová negam "privação de liberdade" no corte de relações com ex-membros (c/áudio)

 

Número de Documento: 12889009

 

Lisboa, Portugal 06/08/2011 08:42 (LUSA)

Temas: Religião

  

 

*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***

 

Lisboa, 06 ago (Lusa)

 

A orientação das Testemunhas de Jeová para o corte de relações com quem sai da religião é "um conselho sábio" e não uma "privação de liberdade", destaca o porta-voz da organização, Pedro Candeias, face a queixas de ex-membros à agência Lusa.

 

Vítor Máximo, 40 anos, residente em Matosinhos, e Jorge Ventura, 39 anos, residente em Castelo Branco, são dois ex-membros que acusam a religião de ter levado os pais, outros familiares e amigos a virarem-lhes costas, pondo em causa liberdades fundamentais.

 

Mas, segundo Pedro Candeias, as Testemunhas de Jeová encontram a justificação "na bíblia sagrada", segundo a qual "quem anda com pessoas sábias torna-se sábio, mas irá mal aquele que tem tratos com os estúpidos", refere. "Não se pretende catalogar ninguém, mas é um alerta sobre associações", acrescenta, sublinhando que "nunca a crença envolve odiar pessoas". Pedro Candeias compara a orientação a tradicionais conselhos de um pai para um filho sobre boas e más companhias na escola, atribuindo a uma entidade divina (deus, denominado Jeová) o "conselho sábio e amoroso, não privador de liberdade".

 

Face às queixas de restrição de liberdades por parte de ex-membros, aquele responsável contrapõe dizendo que "também é um direito das Testemunhas de Jeová não querer privar com quem não segue os ensinamentos da Bíblia". A decisão sobre o corte de relações "compete a cada um" e cada novo membro é "totalmente esclarecido" sobre a religião antes de assumir a crença, diz.

 

Pedro Candeias compara a situação às leis nacionais: "cada país tem os seus códigos legislativos" que devem ser respeitados, exemplifica. E em cada país "existe a figura da extradição para quem não respeita as normas". Para Pedro Candeias, os ex-membros "são livres de se queixar e dizer o que têm na mente e coração, mas cada um faz as escolhas que quer". "Apreciamos muito que respeitem as crenças das Testemunhas de Jeová como estas respeitam as dos outros", conclui.

 

LFO.

 

Lusa/fim

http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/217994


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publicado por Justiceiro, em 07.08.11 às 00:39link do post | favorito

 

O Ministério Público do Ceará (Brasil) formalizou no dia 14 de Junho do corrente ano uma acção civil pública contra as “Testemunhas de Jeová” por prática de discriminação religiosa em relação aos seus ex-fiéis.


A procuradora Nilce Cunha Rodrigues tomou a iniciativa a partir de uma representação do funcionário público Sebastião Oliveira que, após ser expulso da religião, passou a ser discriminado por colegas de trabalho, amigos e parentes, incluindo a sua mãe, que seguiram as normas de conduta da Testemunhas de Jeová.

O Senhor Oliveira começou a frequentar o movimento religioso em 1998 e foi baptizado em 2001. Em 2009, por questionar alguns pontos doutrinários da religião, foi sumariamente expulso (ou desassociado segundo a terminologia Jeovista) da seita, passando a ser vítima de intolerância por parte dos seus ex-irmãos de fé.

A procuradora destacou que, pelos relatos do Senhor Oliveira, houve, “forma evidente”, uma atitude de desrespeito para com os “direitos fundamentais da dignidade humana, da igualdade da honra e da imagem, da liberdade de consciência e crença e da livre associação”. 

Ela observou que as Testemunhas de Jeová são incongruentes porque relacionam-se com pessoas de outras religiões para doutriná-las, batendo de porta em porta, mas não com quem deixa ou é expulso da seita. O ex-membro “passará a sofrer acções de hostilidade e rejeição pelo mesmo grupo que antes o acolhera quando era praticante de outra religião”.


Na avaliação da procuradora Nilce, o propósito das Testemunhas de Jeová é “infligir sofrimentos” aos ex-fiéis “como forma de punição pelo facto de se terem afastado dos ensinamentos que a organização considera como verdade transmitida directamente por Deus ao Corpo Governante (hierarquia máxima dentro da seita).  Disse que se trata de um caso de violação do artigo 5º da Constituição Federal segundo o qual todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.


Ela pediu à Justiça que impeça os Jeovistas de proibir que os ex-membros convivam com os seus familiares. Nesse sentido, as entidades que representam a religião não poderão pregar por qualquer meio de comunicação, inclusive oral, a intolerância religiosa. Solicitou, também, a aplicação de uma multa diária de 10 mil Reais para cada caso de desobediência.

 

Aqui texto da acção

 

Em Portugal, muito brevemente, poderemos assistir a acções semelhantes a esta… Actualmente, ex-membros da seita despertaram para a dura realidade que é ter toda uma família destruída por doutrinas inquisidoras e sectárias, não aceitando suportar tal tratamento cruel, infligido por uma leitura erronea da Biblia, e com uma interpretação muito própria.

 

A comunicação social Portuguesa também começou a interessar-se por esta forma de ostracização (até agora pouco divulgada). Muitas Testemunhas de Jeová gostariam de abandonar o movimento, mas sabendo de serão rejeitadas pelos seus familiares, os mesmos mantêem-se sobre a alçada duma organização que não acreditam minimamente, mas deixando assim que a mesma lhes controle a vida. Brevemente trarei mais notícias sobre esta matéria…

 

Vídeo da reportagem com entrevista à procuradora

 

A revista “A Sentinela” de 1º de Março de 1997, p. 4, diz o seguinte:

 

“Os fundamentalistas anseiam o retorno das velhas certezas, e alguns deles lutam para que suas comunidades e nações voltem ao que, em sua opinião, são os alicerces morais e doutrinais adequados. Fazem tudo ao seu alcance para forçar os outros a viver em conformidade com um código moral e um sistema de crenças doutrinais "correctos". O fundamentalista tem a forte convicção de que ele está certo e os outros errados."

 

Em poucas palavras: um auto-retrato hilariante.

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