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publicado por Justiceiro, em 31.10.09 às 12:58link do post | favorito

       "Nós somos muito pequenos. Na escala dos mundos, os humanos são irrelevantes, uma fina película de vida num obscuro e solitário fragmento de rocha e metal."

Carl Sagan. 

   

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publicado por Justiceiro, em 30.10.09 às 12:58link do post | favorito

       Hoje como estou a funcionar meio a carvão, não me apetece escrever... Mas uma pergunta impõe-se: o que é isto? Mandaram-me este vídeo, bem "giro" via e-mail... não percebi muito bem! Alguém consegue descodificar?

 

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publicado por Justiceiro, em 28.10.09 às 14:32link do post | favorito

       Decorriam os anos 80 e como todo o adolescente que se preze (é verdade… sou mesmo velho!), procurava as novidades musicais da época. Tinha uma tara monumental por uma compilação musical que se chamava Max Mix. Comprava tudo o que era cassete. Os discos de vinil esses, não os podia adquirir devido ao elevado custo dos mesmos e porque na altura era um teso dos grandes (não muito diferente dos dias de hoje!)! Dinheiro era uma palavra que eu pronunciava pouco, chegando mesmo a deixar de saber escrevê-la! Os anos passaram e eu ouvia repetidamente as mesmas cassetes, que teimavam em encravar no leitor… Um certo dia e graças ao meu charme irresistível, conheci aquela que fora a minha primeira namorada: a Marie. Foi amor a primeira vista. Era uma linda menina de um metro e sessenta e cinco de altura, olhos azuis, cabelo loiro e com um corpo de fazer inveja a qualquer miúda… a namorada ideal (não havia outra!). Fizemos juras de amor eterno. Sempre tive uma concepção do “eterno” um pouco diferente das mulheres. Ainda não percebi muito bem porquê que o sexo feminino quando fala em eterno, quer dizer “para sempre”, “até que a morte nos separe”… Enfim, coisas de gajas. Assinalamos o nosso “noivado” não com uma vulgar troca de aliança mas sim com intercâmbio de presentes. Como eu era pobre, brindei-a com um bom gelado, daqueles com três bolas e tudo, e ela com todo o seu amor, presenteou-me com um casaco de couro juntamente com o meu já tão ansiado Max Mix. Amava a Marie. Era uma rapariga inteligente, que me compreendia e que sabia falar-me ao coração… Finalmente tinha o meu primeiro vinil. Foram horas infindáveis a ouvir o disco. Sempre que o mesmo tocava, lembrava-me do meu amor, da minha alma gémea. O tempo foi passando e a Marie deixou de me comprar mais discos. Faltava-me o Max Mix, 5,6,7 e por aí fora. A Marie revelou-se uma pessoa fria e egoísta. Deixei de a amar por razões óbvias.


       Hoje em dia os meus discos estão na arrecadação, a espera que os volte a dar a vida que eles tanto merecem. Quanto a Marie, não sei o que é feito dela, mas adorava reencontra-la, até porque ando a namorar aí um CD porreirinho…

 

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publicado por Justiceiro, em 24.10.09 às 14:04link do post | favorito

                                           

       Deus e o demónio não estão no céu e no inferno, mas “na nossa cabeça”; Deus não fez nada durante a eternidade, depois criou o Universo e ao sétimo dia descansou e “não fez mais nada”. Quem o diz é o próprio autor de Caim, o livro que está a provocar nova polémica do escritor e premio Nobel da Literatura, José Saramago. O Nobel da literatura disse no Domingo, em Penafiel, que a Bíblia é um “manual de maus costumes”, “um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana”. "Deus da Bíblia é rancoroso, vingativo e má pessoa. O Deus da Bíblia não é de fiar", sublinhou, com o exemplo da história de Sodoma, em que Deus destruiu todo o homem aniquilando-o pelo fogo.


       Embora eu próprio seja ateu, achei tais palavras descomedidas e cruéis, revelando uma falta de respeito para com quem acredita na Bíblia e num Criador Celestial. Ontem, por razões óbvias, decidi estar atento ao debate transmitido pela SIC notícias, onde confrontava o padre e teólogo Carreira das Neves a José Saramago. As palavras proferidas uns dias antes pelo Nobel da literatura, finalmente fizeram sentido… Talvez ele devia ter pronunciado as mesmas de outra maneira, mas entendi (finalmente!) o que ele queria dizer. Um dos assuntos que me ficou na memoria foi sobre Sodoma, onde Deus iria destruir essa Cidade devido a degradação total das pessoas que lá viviam. Em poucas palavras, Saramago fez-me pensar em algo que nunca tinha pensado até agora… Deus prometeu a Ló que bastaria haver apenas uma pessoa que lhe fosse temente para não destruir Sodoma. Pelo que narra a Bíblia, tais seres não foram encontradas pelo Altíssimo. Aí Saramago lembrou que existia de facto um abundante número de pessoas inocentes no meio de toda aquela perversão… Fiquei paralisado diante da televisão e comentei: “até quero ver o que ele vai dizer”. A resposta não se fez tardar: as crianças… Fiquei petrificado. Como é que nunca me tinha lembrado disto? Onde está o pai de toda a humanidade, o Deus de amor, aquele Ser perfeito que nos criou a imagem Dele? Desde quando, eu, um simples mortal, imperfeito e com uma sabedoria muitíssimo limitada, destruía os meus filhos apenas porque estes me desobedeceram? Alguma vez teria coragem para aniquilar alguém indefeso e simplesmente inocente como são as criancinhas? Percebi agora o porquê de tão duras palavras do Nobel da Literatura. Vários outros motivos terei para não acreditar num Deus, mas estes pequenos apontamentos proferidos por Saramago vem dar ainda mais convicção aquilo que eu já há muito tempo suspeitava: não vislumbro nenhum amor numa Deidade da Bíblia, e pela lógica, uma Divindade superior tão cruel, jamais poderá existir.

 

       Se até a data tinha curiosidade, agora vou mesmo comprar o livro!

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publicado por Justiceiro, em 22.10.09 às 14:00link do post | favorito

       Hoje estou feliz mas ao mesmo tempo sinto-me um pouco triste... Eu explico! Ontem (finalmente) fui comprar uma nova máquina fotográfica digital. Escusado será dizer que aquilo vem com um livro de instruções que parece mais um dicionário! Li, reli, tornei a ler, mas pelos vistos não aprendi nada! O problema é que além de não saber mexer com a máquina, não percebo mesmo nada de fotografia. Levei a minha super machine para o meu "super" local de trabalho e pus-me para lá a tentar desvendar os mistério de tão avançado aparelho... Duas uma, ou sou eu que não sei tirar fotos, ou são os meus colegas que estão sempre a mexer-se! Não tenho pachorra para isto... Decididamente a fotografia não é feita para mim. Fica aqui uma foto para que se perceba melhor a minha aptidão para a imagem. Desisto!

(Andreia, já tinha dito que esses óculos não te favorecem nada?)

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publicado por Justiceiro, em 21.10.09 às 13:23link do post | favorito

     Parece que este blogue anda a causticar algumas pessoas... Na passado semana fui alertado para o facto de o meu texto sobre as Testemunhas de Jeová ter sido mal recebido por parte de alguns membros dessa designação religiosa (pessoas que me conhecem)... Sentiram-se incomodadas por eu "ter dito mal da organização do Senhor Jeová"... "Posso dizer o que eu quero, mas nem tenho o direito de usar a internet (!) para dizer mal"... Tais afirmações pareceram-me quase surreais (e descabidas), ainda por cima proferidas em pleno século 21. Estive a ler e reler o meu texto a procura de algo que os pudesse ter ofendido, mas devo de concluir que nada encontrei... Onde em todo o post faço uso de alguma qualquer linguagem imprópria? Mencionei algum nome ou alguma pessoa atacando de modo pessoal essa mesma? Mas o mais importante ainda, menti no que escrevi? Tudo aquilo que relatei é baseado em factos concretos, facilmente provados por documentos acessíveis a toda a gente, não uma mera invenção minha.

       Eu sei que por vezes a verdade dói e que não é fácil reconhecer o engano. Mas o mais burlesco em tudo isto é o facto das Testemunhas de Jeová  não aceitarem que se exponha as suas crenças. Porquê? Não é por mero acaso... Todas as Testemunhas de Jeová (TJ) confundem "descrever" com "dizer mal". Ora entre uma coisa e outra vai uma grande diferença. Por vezes fico atónito quando me dizem que disse mal da organização das Testemunhas de Jeová! Não seria melhor estar-mos calados quando nós próprios temos telhados de vidro? Nunca aqui (nem noutro sitio) insultei as TJ. Discordo delas, o que é bem diferente. O contrário já não acontece. Fica aqui alguns ataques por parte das TJ a Igreja Católica e Protestante.
"As igrejas Católica, Ortodoxa e, mais tarde, as Protestantes... tornaram-se parte de Babilónia a Grande, o império mundial da religião falsa do diabo." A Sentinela de1/12/1991, pág. 13
De modo que católicos mataram outros católicos com aprovação de seus líderes religiosos, e os protestantes fizeram o mesmo". - Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra (1982), pág. 2
Em vez de ajudar as pessoas na sua busca do Deus Verdadeiro, as numerosas seitas e denominações que surgiram em resultado do livre espírito da Reforma Protestante apenas as dirigiram a muitas diferentes direcções. De fato, a diversidade e a confusão levaram muitos a questionar a própria existência de Deus." - O Homem em Busca de Deus (1990), pág. 328

       Não avistei no meu relato palavras tão "doces" como as descritas acima! Enunciei sim o que uma grande maioria das TJ desconhece sobre a sua própria religião. Descrevi a maneira cruel (e anti-bíblica) com que tratam os seus ex companheiros de fé, quando por algum motivo são desassociados (expulsos), ou dissociados (solicitação voluntaria para sair). A edição de A Sentinela de 1/10/1993, pág. 19, referindo-se aos dissidentes (normalmente chamados “apóstatas”) diz:
"Alguns apóstatas professam conhecer e servir a Deus, mas rejeitam ensinos ou requisitos delineados na Sua Palavra. Outros afirmam crer na Bíblia, mas rejeitam a organização de Jeová e tentam activamente obstaculizar a sua obra. Quando eles deliberadamente escolhem tal maldade depois de conhecerem o que é correcto, quando o mal se torna tão entranhado que se torna parte inseparável de sua constituição, o cristão precisa odiar (no sentido bíblico da palavra) os que se agarraram inseparavelmente à maldade".
Tal "ódio santo" foi definido cerca de 40 anos antes na Sentinela de 1/10/1952, pág. 599 (em inglês): "Temos de odiar no sentido mais verdadeiro, que é encarar com extrema e activa aversão, considerar como uma abominação, odioso, nojento, detestar".
O que acontece a alguem que tenha contacto com um desassociado? A Sentinela de 1/10/1955, p. 607 (em inglês) é bem explícita: "Se um publicador  se recusa a fazer isto e ignora a proibição de se associar com o desassociado, esse publicador está a rebelar-se contra a congregação de Jeová, e "rebelião é o pecado de bruxaria, e teimosia é como idolatria e terafins." Ele deve ser fortemente admoestado, ficando impressionado com os fatos de que, por se associar com o desassociado ele é participe da iniquidade e que pelo seu modo de proceder ele está a separar-se da congregação para estar com o malfeitor. Se, depois de suficientes avisos, o publicador persistir em se associar com a pessoa desassociada, em vez de se alinhar com a organização de Jeová, ele também deve ser desassociado".
No livro “Mantenha-se no amor de Deus” na pág. 209, o assunto é a submissão das Testemunhas de Jeová às autoridades religiosas onde diz o seguinte:
“Membros leais de uma família cristã não procuram desculpas para ter tratos com parentes desassociados que não more na mesma casa. Em vez disso, lealdade a Jeová e a sua organização os faz seguir os princípios bíblicos relacionados com desassociação. Seu proceder leal visa o bem do desassociado e pode ajudá-lo a se beneficiar da disciplina recebida”.
Quão estranha concepção do amor, e que palavras deveras tão sábias...

 

       Existe dezenas de outros textos que relatam bem qual a posição a tomar e o tratamento a providenciar aos que deixam de fazer parte da organização, mas apenas estes chegam perfeitamente para perceber como lidam com os seus dissidentes e qual a mentalidade incutida aos seus membros. Não consigo ver amor numa religião que insiste em manter uma família totalmente fragmentada, proibindo os pais de ter qualquer tipo de contacto com os filhos, banindo todo o relacionamento, proibindo uma salutar relação, sobe pena de serem também eles expulsos... Assusta-me quando vejo um grupo de pessoas a "orientar amorosamente" a vida de milhões de indivíduos, baseados numa tradução da bíblia (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas) completamente enganosa traduzida de forme a conferir a própria interpretação com centenas de versículos modificados para se ajustarem às doutrinas da Torre de Vigia. 


       Uma coisa abomino e repudio: o falso moralismo. Para saberem o que escrevi no meu blogue é porque estiveram a lê-lo (e parece que atentamente), mas como todas as Testemunhas de Jeová bem sabem, estão a desobedecer a uma ordem expressa do Corpo Governante ao ter acesso a conteúdos ditos "apóstatas", podendo dar origem a expulsão... Não seria mais fácil dizer-me na cara o que pensam ao invés de me criticarem pelas costas e de atacarem a minha pessoa em vez de atacar o argumento em si (ataque ad-hominem)? Uma conduta própria das TJ...

 

       Para alguém que esteja mais "desatento" e que talvez pense que estou a tentar defender qualquer movimento religioso ou alguma doutrina, quero que saibam que não preciso de nenhuma religião, que não ando a reboque de pastores, “anciões” ou de alguém dito "orientado" por Deus que dite a minha vida ao mais ínfimo pormenor. Não preciso de bíblia (ou qualquer outro compendio) para me guiar, nem de nenhuma entidade superior para me dizer como fazer para me tornar um ser humano aprazível, que me ensine a desvendar onde está o “bem e o mal”... Não necessito de nenhum Deus para me indicar o caminho, que me mostre o certo e errado. Sei muito bem como agir com o meu próximo sem a autoridade de uma organização ao serviço de um Criador... Todos os dias procuro ser alguém melhor, e pelo que parece não me tenho saído muito mal. Para isso não me apoiei em nenhuma crença, religião, ou qualquer Deus, mas sim no obvio... Respeito toda e qualquer crença religiosa, mas repúdio quem tenta manipular outros, obrigando-os a seguir inconscientemente e incondicionalmente as suas regras, afirmando que tais procedem das altas esferas celestiais.

 

       "Um indício de que nos tornamos vítimas do auto-engano é se ficamos irados quando as nossas crenças são questionadas. Em vez de ficarmos irados, é sábio manter a mente aberta e escutar com atenção o que outros dizem mesmo quando temos a certeza de que a nossa opinião está certa".
A Sentinela de 15 de Julho de 2003, pag. 22


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publicado por Justiceiro, em 14.10.09 às 16:46link do post | favorito

 

Tenho recebido algumas mensagens de desagrado de certas pessoas, mostrando um autêntico descontentamento para com este blogue. Sempre soube que indivíduos do sexo masculino são mais propensos a estas coisas da “carne”… Mas qual não é o meu espanto quando noto que todas as requisições sobre o meu blogue vêem das mulheres… Onde estão as mulheres do antigamente? Aquelas mesmas que repudiavam o simples titulo deste sitio? Que é feito daquelas pessoas que viravam a cara com um ar de repudio e nojo, só pelo facto de estarem perante alguma coisa que tratasse dos “prazeres carnais”? Parece que tais seres já não mais existem. Alguém os matou, ou foram eles (elas) que mudaram? A sociedade parece ter sofrido uma grande e grave mutação onde se perderam quase todos os valores… Os Homens (os de “H” grande!), esses também se transformaram e deram origem a varias espécies e sub-espécies… Ainda a bem poucos anos era escutar os verdadeiros machos, ouvir as suas histórias repletas de carne, onde o deboche era a palavra de ordem. Onde está aquele figura típica, com um calão bem Português, essa instituição chamada, o trolha? Sempre que passava um bom naco (desculpem-me a linguagem), tratava logo de fantasiar e de fazer questão de dizer à “menina” quais as suas taras? Já não se ouve do alto dos andaimes aquelas bocas características dos homens das obras... O mundo está a mudar, e com ele o homem. Para onde estamos a caminhar?

 

Vejo as mulheres falarem de churrasco de uma maneira totalmente impensável à alguns anos atrás. São as primeiras a reclamar que este blogue não devia ter o nome que lhe pus, “o talho”, visto leva-las a um total engano… Elas queriam ver aqui carne, chicha, polpa. Gostariam que se falasse de churrasco, de como se assa um bom lombinho, como se mantém as brasas acesas por muito tempo sem deixar queimar… Enfim, toda uma arte, apenas ao alcance de uma minoria (pequena!). Noto no discurso delas, um pouco de luxúria e até mesmo uma certa depravação… Por vezes dou por mim a pensar que talvez seja impressão minha e que tudo não passa disso mesmo, uma sensação não fundamentada!

 

Mas pelo sim pelo não, fica aqui já o aviso que este blogue tem como proprietário uma pessoa digna, séria, que não entra em conversas lascivas, que tem apenas um defeito: ter-se enganado no nome do mesmo! Gostaria muito de ser moderno como muitas pessoas, mas a minha religião não me permite tal libertinagem. Sou um ser ainda à moda antiga, estilo trolha (mas em bom!), um homem que ainda sabe ser homem. Um autentico humano como existem já poucos. Gosto muito de fazer os meus churrasquinhos, tempera-los com uma boa dose de pimenta e outros tantos condimentos, levar tudo à brasa e por fim, saborear o todo… Embora ainda não tenha falado da minha paixão, é disto que trata este blogue e pouco mais do que isto…

 

 

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publicado por Justiceiro, em 13.10.09 às 12:44link do post | favorito

 

  

“Tenho a agenda tão carregada como presidente de câmara que não tenho tempo para a campanha”. A frase é do presidente da Câmara de Gondomar, Valentim  Loureiro. “Ganhámos, ganhámos, ganhámos", começou assim o Senhor Major o seu discurso de vitória.

 

Em Valentim Loureiro já nada me surpreende, nem as suas declarações,  consideradas por muitos como autenticas pérolas (infelizmente não raras). Quando alguém trata a população Gondomarense por Tu, apelando ao voto de uma maneira quase irrealista, parecendo que está a falar para os amigos (mesmo que ele teime em ter todos os Gondomarenses como amigos), fazendo deles uns autênticos ignorantes e atrasados mentais,é porque já não se tem vergonha de nada. Da minha parte não preciso que me venham ensinar onde colocar a “cruzinha” pois sei bem em quem votar. Bem sei que existe uma grande parte da população de Gondomar que não sabe ler, com pouca informação e escolaridade, mas ninguém é burro ou anormal. Os discursos do Senhor Major são bons para quem se deixa manipular facilmente e que permite que a fanfarronice sirva como pretexto para votar nele. Devido a tal atitude, ele perdeu um voto: o meu. Não adiantou de muito mas fiz a minha parte. Estou farto de ver a Câmara (e os seus funcionários) a serem usados para benefício próprio. Há alguns anos atrás, tratava-se na Câmara Municipal de Gondomar de assuntos da Liga Portuguesa de Futebol Professional (entre outros), depois veio o processo Apito Dourado, e ha que ver alguns trabalhadores da autarquia ao serviço do Exmo. Senhor Presidente e o seu Vice (Senhor Oliveira).

 

Mas parece que o Major lá ganhou e há que felicitá-lo. Parabéns Senhor Major, está na Câmara para mais 4 anos (se não houver nenhuma novidade até lá!). Lá vai continuar a palhaçada durante mais esse tempo todo! Mas cuidado Major, já não tem a maioria absoluta.

 

Vamos lá ver no que isto vai dar, se alguns tachinhos se irão manter, ou se alguém ainda vai ter de ir “reformado” compulsivamente… Tinha tanta pena de ver uma Germana ter de ficar sem a gamela, ou até mesmo um Castro Neves, mas enfim, é a vida (acho que não devia ter escrito nomes, mas agora não os consigo apagar!).

 

           Viva o Major Valentim Loureiro.

 

 

 

 

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publicado por Justiceiro, em 02.10.09 às 13:03link do post | favorito

           O que leva algumas pessoas que, embora vivendo perto, teimam em fazer da curta distancia um obstáculo?

 

Hoje e pela segunda vez num espaço de um mês, recebi uma chamada de um familiar muito chegado, no mínimo muito estranha… O telefonema tinha como objectivo saber se estava tudo bem comigo e como “vão as coisas”… Nada mais normal, se não fosse o facto de todos os dias passar relativamente perto da sua residência e de ela mesmo ter conhecimento de tal facto. Notei que essa pessoa me queria dizer alguma coisa. Na sua voz constatei que existia nervosismo, mal disfarçado por alguns risos tímidos, deixados escapar no meio do nosso curto diálogo, risos esses que não faziam sentido, pois a conversa era num tom sério…

 

Estou com uma leve sensação que alguma coisa não vai bem, que me querem dizer algo mas não conseguem. Porquê complicar o que por si só é simples? Quando deixamos que alguma coisa ou alguém se intrometa no seio da nossa vida, mais cedo ou mais tarde sofremos as consequências.

 

Não fujo, estou e estarei aqui pronto para mais uma vez esquecer tudo…

 

 

 

 

 

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