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publicado por Justiceiro, em 23.12.10 às 01:29link do post | favorito

 

 

O meu Natal não terá espaço para deus, para o menino Jesus, nem para uma missa do galo. Ele é sempre (e espero que continue a ser) um período de muita paz e tranquilidade. Uma época junto daqueles que mais amo. Natal para mim é sinonimo de família e amigos... Espero que para todos vós também tenha o mesmo significado.

 

A todos, boas Festas e… Feliz Natal!


sinto-me:

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publicado por Justiceiro, em 27.09.10 às 11:31link do post | favorito

 

       Há algum tempo atrás, recebi um mail de uma pessoa religiosa, dando-me conta do que me iria acontecer por não acreditar em deus e por supostamente, não seguir as suas leis divinas. O mesmo além de me criticar, continha histórias de pessoas que por não quererem abraçar os mandamentos do “criador”, subiram as mais diversas atrocidades, culminando nas suas próprias mortes. Como não gosto que insultem a minha inteligência e odeio o fanatismo religioso, decidi responder a tão “bonito” e-mail. Hoje ao dar uma vista de olhos aos e-mails enviados, deparei-me com a resposta que lhe mandei, e lembrei-me que poderia dar um post. Deixo então aqui a minha réplica ao religioso fanático, que, com todo o seu amor, tentou convencer-me que algo mau iria acontecer comigo se não me convertesse rapidamente.

 

 

O culpado? Deus

 

       Se existe uma coisa que é pública e notória – com nenhuma possibilidade de contestação – é a capacidade de descaramento de um religioso na hora de lutar para impor suas opiniões. A “cruzada” contra o livre pensamento, fazem com que eles mintam horrivelmente a fim de fundamentar alegações tão sólidas quanto castelos de nuvens.

 

As mentiras são muitas! Histórias fantasiosas que circulam por aí com a popularização da internet, escritas por pessoas totalmente burras, estúpidas, imbecis, incultas e fanáticas. Não, não fui exagerado nas qualificações…

 

Parece que quem blasfema contra o deus judaico-cristão, sofre posteriormente a “ira divina” com mortes violentas e horríveis. Histórias que têm circulado pela internet através de correntes de e-mail, fóruns, power point’s, etc. Uma das tácticas usada por pessoas crentes em deus para infundir o medo nas pessoas que o recebem, para que estas não blasfemem contra o deus deles, sob pena de sofrerem mortes horríveis e prematuras.

 

Aliás, poderíamos argumentar que deus é esse que precisa recorrer a expedientes satânicos e malévolos para punir as pessoas que, supostamente, possuem o “livre arbítrio” tão alardeado pelos religiosos? Se tivessem realmente esse “livre arbítrio”, as opiniões dessas pessoas seriam RESPEITADAS e não seriam punidas por isso.

 

Mas se sofrem punições pela liberdade de opinião e de expressão, então em que exactamente esse deus difere dos ditadores de regimes autoritários, repressivos, fascistas, nazis? Esses tipos de regimes punem pessoas, com penas de morte e reclusão, só por causa da ousadia em criticá-los, e de se expressarem, em apontar os defeitos, em não aceitarem o estado de coisas.

 

Não sou contra a religião assim como não sou contra a literatura, o comer, o beber, passear, cinema, etc. Todos eles podem ser fonte legítima de prazer para quem tira gozo deles. E não dá para negar que muita gente encontra conforto junto da religião. Alguns experimentam até mesmo o êxtase. Há ainda quem dela se valha para formar e cimentar um círculo de relacionamentos sociais, mais ou menos como um clube. Para nenhuma dessas funções, entretanto, é necessário que ela seja verdadeira. Aliás, afirmar que determinada religião é falsa é uma afirmação com a qual a esmagadora maioria da humanidade tende a concordar, desde que o juízo não se refira a seu próprio credo.

 

Não estou, evidentemente, atribuindo à religião toda a violência de que o homem é capaz. Ao contrário, estou convicto de que, se não fosse a fé, encontraríamos outros pretextos para nos massacrar. É inegável, entretanto, que a religião serviu e está servindo de motor à barbárie. Alguns religiosos argumentam que deus abandonou os humanos por estes o terem desprezado… Desta forma, o Ser humano está entregue a si próprio e as consequências são bem visíveis. Guerras, ataques terroristas, catástrofes naturais, assassinatos nas mais variadas vertentes, e um sem número de calamidades. Deus no seu grande amor, sabedoria e benevolência, decidiu abandonar a sua criação, os seus filhos, isto é, o Ser humano, tudo porque alguns decidiram não o adorar, não prestar mais vassalagem, não rezar a alguém que nunca se mostrou fosse da maneira que fosse.

 

O todo-poderoso decidiu que não somos dignos de viver as nossas vidas tranquilamente porque alguns de nós decidiram não ler a bíblia e consequentemente viver essa vida conforme ele a determinou. Mas no meio das centenas de milhares de Seres humanos que decidiram não acreditar na sua existência, entre outras bilhões que não professam as mesmas crenças, acreditando noutro deus (ou deuses), existe mesmo assim muitos que ainda seguem os mandamentos bíblicos. Mas mesmo a esses, deus decidiu punir com as mais diversas fatalidades. Porque não castiga ele apenas aqueles que não o adoram e ampara os crentes?

 

Como humano imperfeito, pai de dois filhos, não consigo atingir tão estranha concepção do amor. É para mim particularmente difícil entender esse amor bizarro, que deveria ser desnudado de qualquer interesse. Esse deus (ou deuses) que todas as religiões, cristãs, entre outras, professam ser o único verdadeiro, mostrou ser um Ser vaidoso e ciumento, exigindo única e exclusiva adoração, sobe pena de sermos castigados. Mais uma vez, não é de mais referir que como Ser imperfeito, com uma inteligência digna de um qualquer mortal, faria e faço melhor uso da palavra amor. Exijo respeito aos meus filhos, tento educa-los naquilo que eu acho ser “os bons caminhos”, não precisando para isso auxiliar-me num qualquer livro, dito “inspirado”. A moral, os bons costumes, o amor ao próximo, etc, não é exclusividade de uma qualquer religião, da Bíblia, do Corão ou de outro livro. Não preciso que os meus dois filhos me venerem, para eu poder ama-los. Não necessito que eles sigam os meus passos para continuar a ser o pai deles e assim tentar sempre proporcionar-lhes o melhor. Se por qualquer motivo, algum dos dois, ou até mesmo os dois, não quiserem seguir os meus conselhos (não confundir com leis, de cumprimento obrigatório), não os amaldiçoarei, nem os castigarei por isso. Serei sim, sempre o seu pai, que os ama e continuará a amar. Como mero humano, e (mais uma vez) imperfeito, consigo fazer melhor que deus na sua grande sabedoria, magnitude e benevolência… A palavra amor, não me é desconhecida e faço uso dela diariamente ao contrário do deus dos religiosos e de alguns fanaticos que se julgam donos de uma suposta verdade (...).

sinto-me:

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publicado por Justiceiro, em 03.09.10 às 23:05link do post | favorito

       A educação duma criança deve ter como objectivo a preparação total da mesma para uma vida individual na sociedade. No entanto, entre as Testemunhas de Jeová, o que conta é o interesse de Jeová.

 

Todas as áreas da vida de uma criança são regidas pela obediência absoluta. O emocional, a família, a educação, a vida intelectual, a orientação profissional, o lazer, o namoro, nada é deixado ao critério da criança (e dos pais). A sua educação não teve como objectivo a formação de um espírito crítico, o desenvolvimento da sua personalidade, sua integração na sociedade, mas é guiada por aquilo que é "coisa desejável" sem nunca esquecer "glorificar a casa do Senhor". A criança deve ser um modelo de perfeição. Seguir à risca as instruções e dedicar-se ao proselitismo (a única maneira de alcançar a vida eterna). Nas Testemunhas de Jeová, a criança é uma ferramenta ao serviço da doutrina Jeovista. O que pode comprometer seu desenvolvimento mental, emocional e social. A fidelidade a Jeová prevalece sobre tudo. As crianças Testemunhas de Jeová crescem num clima de insegurança emocional, com a ideia de que o afecto dedicado a elas é apenas um dever ligado à obediência e de acordo com as conformidades do modelo Jeovista. Mais perverso ainda: as crianças são ensinadas que toda a autoridade está subordinada à Jeová. Seus próprios pais não têm plena autonomia e liberdade de escolha na sua educação. O amor dos pais está condicionado a obediência dos filhos. É uma chantagem emocional real. O amor não é uma recompensa que a criança tem que se esforçar por conquistar permanentemente. Fora das Testemunhas Jeová, não existe bons pais. Para a organização pessoas que não sejam crentes em Jeová, simplesmente não podem ser bons pais. Toda a criança tem direitos. Nas Testemunhas de Jeová a criança, só tem deveres: dever de obedecer aos seus pais, mas principalmente a Jeová, a quem ela deve obediência absoluta. Esta lógica, quando levada a cabo, pode ter consequências graves.

 

Para agradar a Jeová, a criança deve estar pronta a sacrificar a sua vida. Essa atitude pode levar a um verdadeiro culto do martírio. As Testemunhas de Jeová desenvolvem uma cultura baseada essencialmente na expectativa mórbida do Apocalipse. O propósito da vida é, paradoxalmente, a expectativa da morte. A religião é apenas uma componente da vida e da personalidade da criança, a religião torna-se a sua vida, sua personalidade, o único objectivo para o qual todos devem aspirar. Desde a infância, a criança tem que ser perfeita, livre de pecado, para assim fazer parte dos poucos escolhidos que terão acesso à vida eterna.

 

Em nome de uma chamada perfeição, as Testemunhas de Jeová permitem interferências de todo o género, na privacidade da criança. Cada momento deve ser dedicado a louvar a Jeová.  A criança não tem tempo livre para ela, para descansar ou para desenvolver sua imaginação, talento e qualidades.

 

As Testemunhas de Jeová possuem um sistema judicial interno. Comissões formadas por anciãos, fazendo "justiça” com as regras da organização. Essas comissões têm o poder sobre o destino dos seguidores, impondo penas que podem ir até a exclusão. Em muitos casos, estas comissões são para substituir o sistema judicial civil. Este facto pode ser seriamente prejudicial para as crianças, especialmente em casos de maus tratos ou abuso sexual. Muitos depoimentos atestam o facto de que as vítimas jovens que se atreveram a falar de seu calvário, sofreram pressões. A ameaça de exclusão é usada para silenciar a vítima. Além das vítimas sofrerem pressões, a sua palavra não vale nada. Sua condição de vítima é posta em causa. As instruções são para tratar dos problemas internamente. Quantos casos de agressões, actos de abuso e pedofilia foram encobertos pelos responsáveis das Testemunhas de Jeová?

 

Desde a mais tenra idade, as crianças são levadas para o salão do Reino (lugar de culto) à noite para acompanhar os estudos bíblicos. Toda a sua atenção deverá centrar-se no estudo. Por exemplo, uma vez que são demasiado novos para entender perfeitamente o que se diz do alto da tribuna, a criança deve apontar com um lápis, o número de vezes que foi proferido o nome Jeová. Várias vezes por semana, o regresso a casa é feito por volta das 22:30 (ou mais tarde), uma hora bem tardia para uma criança. Elas também devem participar na pregação (porta a porta). Sujeitos a todas estas obrigações, quanto tempo livre resta à criança para descansar, fazer os trabalhos de casa, ou até mesmo brincar? O tempo de sono é suficientemente reparador?

 

A maneira como as Testemunhas de Jeová consideram a educação, é bem ilustrativo de como o desenvolvimento intelectual da criança está longe de ser uma prioridade. As Testemunhas de Jeová parecem incentivar a instrução, mas este é um discurso de fachada. Os estudos superiores são muitas vezes desaconselhados por ocuparem demasiado tempo, tempo esse que serviria para adorar a Jeová (veja aqui). Os jovens são incentivados desde cedo a tornarem-se "pioneiros" (pregadores) e a dedicarem-se a tempo inteiro ao proselitismo.

 

Os ensinamentos dados nas salas de aula, são sistematicamente denegridos, por estes irem contra as doutrinas do Senhor Jeová. A seita tem receio que os seus adeptos desenvolvam um pensamento crítico, quando contactam com teorias contraditórias. As crianças não participam nas actividades cívicas, como a eleição do presidente de turma. Ao invés disso, são incentivados a fazer proselitismo na escola sob o disfarce de um debate intelectual. Sempre que possível, a criança deve defender as posições de Jeová.

 

 A criança está constantemente em conflito com a sociedade em que vive. Ela é construída pela oposição sistemática aos valores da sociedade, operando numa constante batalha contra a lógica do mundo "governado por Satanás." Quando se entra em contacto com o mundo, o seu objectivo deve ser só para divulgar as ideias de Jeová. As relações fora da seita são instrumentalizadas para trazer e converter novos seguidores. A criança não pode misturar-se com os outros, ou participar em actividades, eventos (aniversários, Natal, etc) ou frequentar outras pessoas fora da seita sem se culpabilizar. Essa culpa permanente impede o acesso à noção de prazer, essencial ao processo de aprendizagem. Estas limitações num único sistema de pensamento tem inevitavelmente implicações para o equilíbrio da criança. Em vez de se abrir para o mundo, ela pode desenvolver comportamentos como fobia mórbida, depressão, apatia, mentindo para o exterior, com medo de falar.

 

Este é o verdadeiro mundo escondido, das “inofensivas” Testemunhas de Jeová…

 

Par entender melhor este mundo (e as suas consequências) à parte das Testemunhas de Jeová, traduzi uma reportagem de investigação difundida pela RTBF. Não deixem de visualizar os vídeos, pois os mesmos demonstram na integra o que muito pouca gente sabe sobre estas pessoas... 


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publicado por Justiceiro, em 27.08.10 às 20:13link do post | favorito

E agora? Estou a pensar seriamente nisto...

 

Não quero ter qualquer tipo de peso na consciência. Este fim-de-semana aqui o menino vai pecar (e muito), até porque faço um ano de casado e estas coisas já se sabem como é que são...

 

PS. Se não voltar a estas bandas, é porque a minha gaja leu isto e pronto... estoirou-me o focinho!

 

sinto-me:

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publicado por Justiceiro, em 17.07.10 às 18:17link do post | favorito

       Por varias vezes aqui, falei sobre o tratamento dado pelas Testemunhas de Jeová a quem deixa de pertencer a essa denominação religiosa. Gostaria de voltar ao assunto, porque parece que no Brasil as coisas estão finalmente a ficar mais “claras”… É sabido por quem já foi uma Testemunha de Jeová, que além de cruéis, as leis internas da seita são desumanas e violam de uma forma evidente a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

 

Artigo 5.º

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

 

Artigo 18.º

Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

 

Artigo 19.º

 Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

 

Artigo 20.º
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

 

Entre a seita, quando um membro viola uma das (incontáveis) regras de conduta da organização, ou até mesmo deixa de acreditar nos ensinos oficiais das Testemunhas de Jeová, sofre um processo interno através de um tribunal eclesiástico denominado "Comissão Judicativa". Uma espécie de tribunal interno, bem ao estilo PIDE. Caso o indivíduo não demonstre intenções sérias de abandonar a prática pelo qual é julgado, apresentando sólidas evidências de seu arrependimento, ele é desassociado (excomungado), e fica sujeito as consequências dos ensinos das Testemunhas de Jeová neste assunto. O mais grotesco, é quando alguém decide, de livre e espontânea vontade, deixar de pertencer a organização (tornando-se assim um dissociado), o procedimento é idêntico. É claro que as Testemunhas de Jeová entendem este comportamento como sendo amoroso…

 

No livro “Mantenha-se no Amor de Deus” publicado pela seita, na página 207, referindo-se a quem deixa de ser membro das Testemunhas de Jeová, lembra o seguinte: “É realmente necessário evitar todo e qualquer contacto com a pessoa? Sim, por várias razões. Primeiro, é uma questão de lealdade a Deus e à sua Palavra. Obedecemos a Jeová não apenas quando é conveniente, mas também quando envolve grandes desafios. O amor a Deus nos motiva a obedecer todos os seus mandamentos, reconhecendo que ele é justo e amoroso, e que suas leis visam o bem dos que o servem. (Isaías 48:17; 1 João 5:3) Segundo, cortar o contacto com o pecador não arrependido evita que nós e a congregação sejamos corrompidos em sentido espiritual e moral, e preserva a boa reputação da congregação. (1 Coríntios 5:6, 7) Terceiro, nossa firme posição a favor dos princípios bíblicos pode até mesmo beneficiar o desassociado. Por apoiarmos a decisão da comissão judicativa, talvez contribuamos para tocar o coração de um pecadorque até então não correspondeu aos esforços dos anciãos para ajudá-lo. Perder a preciosa associação com pessoas amadas talvez o ajude a ‘cair em si’, a ver a seriedade de seu erro e a tomar os passos necessários para retornar a Jeová.” (negrito meu)

 

Será difícil de vislumbrar neste texto onde realmente existe amor… O que resta a quem perde amigos e principalmente família? Muitos não aguentam a pressão de ficarem sozinhos num mundo real (e não o fantasioso mundo Jeovista), que nunca conheceram e que sempre lhes foi escondido e vedado pelas doutrinas da organização. Abandonados e depois de anos e anos de manipulação mental, só resta uma coisa a fazer a quem está só: voltar. Todas estas crenças retiradas do seu contexto bíblico e com uma interpretação muito própria, por vezes atingem o seu objectivo.

 

Num pequeno jornal interno, com o nome “Nosso Ministério do Reino” de Agosto de 2002 (de acesso restrito apenas as Testemunhas de Jeová), lê-se a seguinte experiencia (mais uma vez de um amor excepcional!): “Depois de ouvir um discurso numa assembleia de circuito, um irmão e sua irmã carnal se deram conta de que precisavam mudar o modo como tratavam a mãe, que morava em outro lugar e havia sido desassociada seis anos antes. Logo depois da assembleia, o irmão ligou para a mãe e, depois de reafirmar seu amor por ela, explicou que não falaria mais com ela, a não ser que um assunto familiar importante exigisse esse contacto. Pouco depois, a mãe começou a assistir às reuniões e, com o tempo, foi readmitida. Também, o marido dela, um descrente, passou a estudar e com o tempo foi baptizado.”

 

A isto não chamo de amor, mas sim uma imposição, quase como que um ultimato. É obrigar outros a seguir as nossas próprias crenças, sobe pena de não poderem ter mais convivência com quem amam… Mais uma vez, o que resta a estas pessoas, que, por um ou outro motivo deixaram as fileiras da organização Torre de Vigia (designação legal das Testemunhas de Jeová)? Com todas estas leis internas, as Testemunhas de Jeová cultivam a hipocrisia, pois muitos voltam apenas porque não suportam mais estarem longe de quem estimam. Outros, mesmo sabendo de todos os erros e podres da organização, não saem, pois não querem perder os seus familiares ou amigos, levando assim uma vida dupla…

 

Por estes e outros motivos, a organização das Testemunhas de Jeová no Brasil, será chamada a tribunal. Adivinha-se uma luta complexa, e enfrentar uma armada de advogados que a multinacional Torre de Vigia possui ou contratará, não será de todo fácil, mas com certeza que se conseguirá provar que as doutrinas Jeovistas são discriminatórias.

 

Talvez um dia, as mentalidades mudem, e a proibição de contactar com alguém desassociado ou dissociado faça parte do passado. Quem sabe… talvez... um dia...

 

 


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publicado por Justiceiro, em 18.06.10 às 09:58link do post | favorito

Saudade saudade, palavra tão triste, mas ouvi-la faz tão bem.

 

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publicado por Justiceiro, em 12.06.10 às 22:50link do post | favorito

Espectacular.

 

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publicado por Justiceiro, em 12.06.10 às 13:54link do post | favorito

Só espero que a minha não veja isto!

 

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publicado por Justiceiro, em 10.06.10 às 00:01link do post | favorito

       Embora esta música não seja "do meu tempo", gosto da mesma pela letra e o seu significado. Faz-me lembrar que ainda há pouco tempo ouvia esta canção tocar no rádio dos meus pais, era eu ainda uma criança. Agora, já adulto, com dois filhos, penso no significado das palavras de Charles Aznavour e lembro-me como a vida é curta e como deveríamos fazer o máximo para sermos e fazermos os outros felizes. De nada serve as “pequenas” tricas que nos roubam anos de salutar coexistência com aqueles que mais amamos… Um dia, no futuro, meditaremos sobre o passado, e veremos que fomos traídos pelos nossos pensamentos e atitudes, que julgávamos serem os mais correctos. A vida é feita para ser vivida hoje

 

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publicado por Justiceiro, em 01.05.10 às 02:01link do post | favorito

 

Quand je la regarde faire, j'ai les larmes aux yeux
Mais ce n'est qu'une mère qui voudrait être le bon Dieu
Ce n'est qu'une mère qui voudrait être le bon Dieu
Pour ne jamais voir l'enfer dans le vert de mes yeux
Alors je danse vers des jours heureux
Alors je danse vers et je m'avance vers
Des jours heureux

Je t'aime, je t'aime
Maman, maman
Je t'aime passionnément
Je t'aime, je t'aime
Maman, maman
Je t'aime simplement

Quand je regarde mon père et ses yeux amoureux
Elle sera sûrement la dernière dans ses bras à lui dire adieu, adieu
Elle a mal sans en avoir l'air pour qu'autour d'elle ceux
Qui la regardent faire ferment les yeux
Pour qu'autour d'elle ceux qui la regardent faire n'y voient que du feu 

Je t'aime, je t'aime
Maman, maman
Je t'aime passionnément
Je t'aime, je t'aime
Maman, maman
Je t'aime simplement

J'ai pas su trouver les mots
Pour te parler, je sais
Mais je pense être assez grand
Alors aujourd'hui j'essaie
Tu l'as bien compris je crois
Je t'aime en effet
Tu l'as bien compris je crois
Je t’aime pour de vrai
Tu l'as bien compris je crois
Je t'aime en effet
Tu l'as compris je crois
Je t'aime pour de vrai
Oh Maman
Je t'aime pour de vrai
Je t'aime, je t'aime pour de vrai

 

"Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação." (Guy de Maupassant)

 

Amo-te mamã.

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publicado por Justiceiro, em 16.04.10 às 17:13link do post | favorito

       A pedido de inúmeras famílias e principalmente da Angie, deixo este vídeo que satiriza o amor de deus pelos seus filhos! Tudo não passou de um teste, apenas para ele (deus) se certificar até que ponto Abraão o obedecia e confiava nele… Não vejo melhor maneira de saber até onde vai a obediência de um filho senão obriga-lo a matar… Mas como disse, era apenas um teste, uma demonstração de amor por parte de nosso criador…

 

 

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publicado por Justiceiro, em 05.01.10 às 15:11link do post | favorito

 

       É oficial… a partir deste ano, não festejo mais o Natal. Para mim chega, acabou. Ando eu com um trabalho medonho a escrever no meu blogue, fazendo uma lista exaustiva daquilo que gostaria de receber e… nada. Será que já ninguém me respeita? Quem foi que inventou o Natal como sendo uma época de paz, amor, fraternidade, bondade, etc? Não avistei nada disso! Alguém pode vislumbrar amor na oferenda de um simples livro? A resposta é mais que obvia: não. Eu sei que a crise bateu à porta de todos (ou quase!), mas não é razão para não se fazer feliz uma pessoa frágil e sensível como eu. É claro que não desprezei a oferta que recebi pouco antes dos festejos Natalícios. Há muito que desejava comprar tal "coisinha" mas essa mesma, como estava fora de época, não conta! Vou deixar a todos aqueles que se esqueceram de mim, uma última oportunidade para se redimirem. Até vou fazer de conta que a falha foi minha, assumindo assim em parte a responsabilidade, e que por um ou outro motivo, não leram o meu blogue e como tal não saberiam o que me dar…

 

       Como é do conhecimento geral da população, no dia 11 do corrente mês, concluirei mais um ano em que ando por estas bandas! Os festejos só serão realizados no sábado dia 16 numa aldeia bem bonita lá para baixo para o Sul, e aí sim, todos poderão demonstrar o quanto me amam (ou não!). Mais uma vez (e pela última) fica aqui uma lista dos bens essenciais a minha felicidade. Tenho o profundo sentimento que ninguém gostaria de me perder como amigo ou até mesmo familiar, mas desde já, fica aqui a hipótese de que tal a sobrevir, não seria com certeza da minha responsabilidade! Da minha parte, estou totalmente desnudado de qualquer interesse, apenas sinto-me imbuído de uma certa misericórdia por todos aqueles que falharam e como homem benigno que sou, estou disposto a esquecer e perdoar tudo…

 

       Fica então aqui a listazinha, e boas compras (tenho o coração despedaçado)!

 
Televisor Philips: LCD 40PFL9704H/12
Cheques prendas do Ikea    
Livro: "A Desilusão de Deus" de Richard Dawkins  
Livro: “As Profecias de Nostredamus” de Mario Reading
Filme: O Fabuloso destino de Amélie Poulain
2 Colunas de Som: Wharfedal 10.2
 
 
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publicado por Justiceiro, em 09.12.09 às 22:51link do post | favorito

      

       Há mais felicidade em dar do que em receber

      Estas são as palavras sábias de um certo livro. Os meus amigos são maioritariamente Cristãos e alguns (nem todos!) são adoradores muito devotos. É precisamente a estes que me dirijo hoje. Sei que eles tudo fazem para estarem longe do pecado, que o amor ao próximo está acima de tudo e que os mandamentos bíblicos são para levar a letra (alguns literalmente). Sentir-me-ia mal se não auxiliasse esta amizade na procura do bem-estar pessoal (deles!). Como é do conhecimento geral , embora eu seja (infelizmente) já adulto, ainda sinto uma certa atracção (não física) pelo Pai Natal! Por vezes chego mesmo a duvidar se o mesmo não existirá. É para mim mais difícil acreditar num Ser Omnipotente, a que os humanos chamam de Deus, do que crer na existência dum homenzinho barbudo, vestido de vermelho, que desce pelas chaminés do mundo inteiro e que se move com a ajuda das suas renas voadoras… mas isto sou eu que sou limitado! A frase do apostolo Paulo, faz nesta época todo o sentido… Todos os meus amigos (e não só), têem a oportunidade única de exprimir a sua generosidade! Faltam duas semanas para a comemoração do “pseudo nascimento” de Cristo. Sei que posso contar com todos os meus conhecidos para me fazerem feliz, embora exista uma pequena minoria que não se importará com o meu bem-estar. Esses poucos, embora não se importem de receber prendas no Natal, têem uma imensa dificuldade em dar, deitando assim por terra as sábias palavras de Atos 20: 35! Mas a esses, dou-lhes um pequeno desconto, visto estarem a serem manipulados pelos seus líderes, que sem darem por isso, confundem os mesmos com o próprio Deus… Mas voltando ao cerne da questão (que é o que realmente importa!), falta pouco para o já referido Natal. Porque não gostaria de ver os meus amigos preocupados a perguntar a minha esposa o que eu gostaria de receber, inquietados com o que realmente me faz falta, deixo aqui uma pequena lista de bens essências (a quem os chame de prendas, o que não concordo), por ordem de necessidade… Quero desde já agradecer a todos, porque sei que todos vão cumprir com o texto bíblico.

 

Relogio Breitling Navitimer 125e Anniversaire

Livro: "A Desilusão de Deus" de Richard Dawkin
Livro: “As Profecias de Nostredamus” de Mario Reading

Livro: "Criada no Inferno" de Alloma Gilbert
Filme:
O Fabuloso destino de Amélie Poulain

2 Colunas de Som: Wharfedal 10.2 
Processador Áudio: Arcam FMJ AV 888
Amplificador de Potencia: Arcam FMJ P777
2 Colunas de Som (frontais): B&W 803 D
1 Coluna de Som (central): B&W HTM 3S
2 Colunas de Som (laterais): B&W 805 S
1 Subwoofer :
B&W ASW 855 

 

PS: Acho que está tudo! É engraçado como coisas simples podem fazer alguém tão feliz...


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publicado por Justiceiro, em 31.10.09 às 12:58link do post | favorito

       "Nós somos muito pequenos. Na escala dos mundos, os humanos são irrelevantes, uma fina película de vida num obscuro e solitário fragmento de rocha e metal."

Carl Sagan. 

   

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publicado por Justiceiro, em 15.09.09 às 13:55link do post | favorito

 

 

No passado dia 29 de Agosto assisti ao casamento do meu melhor amigo. Pelo que sei era algo que ele ansiava há já muito tempo... Depois de uma união de 5 anos com agora sua esposa (!), lá chegou finalmente o grande momento. Estava um dia de calor (talvez alguns 33, 35 graus), o noivo, esse transpirava incessantemente, não sei se devido ao calor, se apenas por simples nervosismo. Ele mesmo confidenciou-me que antes do grande enlace tinha ido até a piscina dar uns mergulhos para relaxar e repor as ideias no sítio. Não é que ele não soubesse o que queria, ou que simplesmente duvidava se esse passo era o mais certo, mas algo mexia com ele. Talvez o nervoso miudinho, o simples facto de ter esperado 5 anos por este momento e que finalmente tinha chegado. Acho que ele próprio ainda não tinha consciência que o dia chegara...

O enlace deu-se num cenário bucólico, no Marco de canaveses, numa pequena quinta muito bonita e cheia de história... A cerimónia civil realizou-se no jardim, debaixo de algumas árvores centenárias. Depois dos trâmites legais e daquela ladainha toda da cerimónia, chegou finalmente a parte da troca de alianças. Quando o noivo abre a caixa que continha a aliança da noiva, o mesmo olha para todos os convidados e exclama: “a aliança não está aqui”. Logo ali a sua sogra pensava que era mais uma das suas habilidades e exclamou: “… já vais começar?” O facto é que a aliança não estava mesmo na caixa! Era ver todos os convidados de cabeça para baixo a procura da aliança e até mesmo a conservadora meteu mãos a obra. Depois de alguns segundos de rabo para cima, o noivo grita: “está aqui, afinal estava na caixa”. “És sempre a mesma coisa” replica a sogra. O noivo explicou que a aliança tinha deslizado por baixo duma almofada que ajudava a segurar a mesma. Será, não será? Mistério! Bem, pelo menos foi um momento digno de registo!

Uma coisa intrigava a noiva. Porquê que o noivo não tirava os óculos mesmo durante a cerimonia? Fácil, parece que lhe tinha “entrado algo para os olhos” e que devido a tal facto tinha esses cheios de lágrimas!

            Lá correu o jantar normalmente e finalmente chegou a hora de abrir o baile. A música escolhida pelos noivos foi de um musical francês: Notre Dame de Paris. O titulo da musica: Belle. Já tinha visto muita coisa, mas nunca tinha visto um noivo chorar tanto… O que se passa contigo!? No dia seguinte ele mesmo comentou que estava com medo. Todos os sinais indicavam que se estava a tornar numa gaja e numa gaja sensível (o que deixa ainda mais medo!). Debaixo daquela aparência de homem bruto e por vezes duro nas palavras, esconde-se uma pessoa que muito poucos conhecem. É claro que o …. que toda a gente conhecia não é o mesmo, a vida encarregou-se de o moldar e com uma ajuda da sua esposa (ainda a quem diga que as mulheres não fazem bem!).

 

 

            Foi um dia memorável que correu muito bem. O noivo irradiava felicidade por finalmente, e ao fim de tantos anos, ter casado com quem ama.

 

            Felicidades aos noivos!

 

 Video de abertura do baile.

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