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publicado por Justiceiro, em 28.09.11 às 14:18link do post | favorito

Como já tive ocasião de mencionar neste blogue, fui entrevistado em Agosto pela Agencia de notícias Lusa. Irei aqui deixar os textos escritos pelos Jornalistas Jaime Gabriel e Luís Fonseca. Apenas quem for subscritor dessa mesma agência poderá ler a reportagem (no site da Lusa). A notícia saiu em alguns órgãos de comunicação social um pouco por todo o país.

 

Esta faz parte de uma das acções levadas pela “apostasia” em Portugal, para mostrar quem realmente são as Testemunhas de Jeová e a maneira como descriminam os seus ex membros.

 

 

 

Religião: Ignorado pela família por deixar de ser Jeová, Vítor criou blogue sobre o movimento (c/vídeo)

         

Número de Documento: 12836033

 

Porto, Portugal 06/08/2011 08:42 (LUSA)

Temas: Religião, Cultos e seitas

   

*** Serviço vídeo disponível em www.lusa.pt ***

*** Jaime Gabriel de Jesus, da agência Lusa ***

Porto, 06 ago (Lusa)

 

Os pais e o irmão de Vítor Máximo, 40 anos, ainda hoje o ignoram, não lhe perdoando o facto de há sete anos se ter tornado um "apóstata", ao abandonar a confissão religiosa das Testemunhas de Jeová. "Cada vez os meus pais se afastaram mais. Cheguei a escrever-lhes cartas e eles nunca me responderam", conta Vítor, explicando que os seus próprios filhos, um de seis e outro de nove anos, são ignorados pelos avós. "O único contacto que tenho com os meus pais é porque eu os obrigo a ter, aparecendo em casa deles. Mas o meu pai frisou bem que não me quer lá, que não sou bem bem-vindo", garante. O próprio irmão, que diz mudar de passeio se se cruzarem na rua, fez questão de lhe dizer que estava tudo acabado entre eles, relatou o dissidente Jeová.

 

Vítor tornou-se um "apóstata" aos 33 anos, depois de terminar o primeiro dos seus dois casamentos, já que no seio da confissão religiosa o divórcio "não é bem encarado e dá direito a desassociação".

 

Se se arrependesse, podia ter ficado. "Mas eu achava que o meu comportamento não se adequava ao comportamento típico das testemunhas de Jeová e decidi sair. Foi a partir daí que começaram os problemas com a minha família", recorda Vítor, que reside em Matosinhos.

 

Hoje, Vítor alimenta o blogue O Talho e a Cidade, onde procura transmitir ao grande público "o que se passa por detrás" de um grupo religioso que recusa a transfusão de sangue e que ocupa os domingos a bater à porta dos cidadãos em busca de novos aderentes às suas crenças.

 

Num dos posts, cita "documentos supostamente confidenciais que caíram na internet por intermédio de fiéis dissidentes", onde as ex-testemunhas de Jeová são descritas como pessoas que, "por meio de raciocínios falsos (...) procuram causar a ruína espiritual dos servos de Jeová". Recusa, contudo, admitir que o seu blog seja retaliatório ou um instrumento de contra propaganda.

 

"A minha intenção não é mudar seja quem for, muito menos os meus pais. O que eu quero é ser livre e ter a minha família de volta. Mais nada", afirma.

 

O movimento religioso Jeová começou em Allegheny, no estado norte-americano da Pensilvânia, por volta de 1870 por iniciativa do comerciante Charles Taze Russell. Os seus seguidores começaram por se designar Estudantes da Bíblia, tendo adquirido o nome "Testemunhas de Jeová" a partir de 1931. Cerca de 7,5 milhões em todo o mundo, os seguidores do culto são evangelizadores persistentes, recusam transfusões de sangue, a Bíblia é o manual da sua vida pessoal, familiar e profissional e não toleram o abandono da confissão religiosa. A sua principal publicação é a revista quinzenal "A Sentinela", que distribui 42 milhões de exemplares em 188 idiomas.

 

Numa edição de 1981,a revista assinalava que "os que se tornam 'não dos nossos' por deliberadamente rejeitarem a fé e as crenças das Testemunhas de Jeová devem ser encarados e tratados apropriadamente como aqueles que foram desassociados por causa duma transgressão".

Lusa/fim

 

 

 Outra nóticia

 

 

Religião: Testemunhas de Jeová negam "privação de liberdade" no corte de relações com ex-membros (c/áudio)

 

Número de Documento: 12889009

 

Lisboa, Portugal 06/08/2011 08:42 (LUSA)

Temas: Religião

  

 

*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***

 

Lisboa, 06 ago (Lusa)

 

A orientação das Testemunhas de Jeová para o corte de relações com quem sai da religião é "um conselho sábio" e não uma "privação de liberdade", destaca o porta-voz da organização, Pedro Candeias, face a queixas de ex-membros à agência Lusa.

 

Vítor Máximo, 40 anos, residente em Matosinhos, e Jorge Ventura, 39 anos, residente em Castelo Branco, são dois ex-membros que acusam a religião de ter levado os pais, outros familiares e amigos a virarem-lhes costas, pondo em causa liberdades fundamentais.

 

Mas, segundo Pedro Candeias, as Testemunhas de Jeová encontram a justificação "na bíblia sagrada", segundo a qual "quem anda com pessoas sábias torna-se sábio, mas irá mal aquele que tem tratos com os estúpidos", refere. "Não se pretende catalogar ninguém, mas é um alerta sobre associações", acrescenta, sublinhando que "nunca a crença envolve odiar pessoas". Pedro Candeias compara a orientação a tradicionais conselhos de um pai para um filho sobre boas e más companhias na escola, atribuindo a uma entidade divina (deus, denominado Jeová) o "conselho sábio e amoroso, não privador de liberdade".

 

Face às queixas de restrição de liberdades por parte de ex-membros, aquele responsável contrapõe dizendo que "também é um direito das Testemunhas de Jeová não querer privar com quem não segue os ensinamentos da Bíblia". A decisão sobre o corte de relações "compete a cada um" e cada novo membro é "totalmente esclarecido" sobre a religião antes de assumir a crença, diz.

 

Pedro Candeias compara a situação às leis nacionais: "cada país tem os seus códigos legislativos" que devem ser respeitados, exemplifica. E em cada país "existe a figura da extradição para quem não respeita as normas". Para Pedro Candeias, os ex-membros "são livres de se queixar e dizer o que têm na mente e coração, mas cada um faz as escolhas que quer". "Apreciamos muito que respeitem as crenças das Testemunhas de Jeová como estas respeitam as dos outros", conclui.

 

LFO.

 

Lusa/fim

http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/217994


Miguel Vaz a 28 de Setembro de 2011 às 16:30
É com orgulho mas ao mesmo tempo com alguma tristeza que li, "o depoimento de ex testemunhas de jeová à agencia Lusa", e cheguei a conclusão que são estas pessoas que podem e conseguem mostrar a realidade de uma religião que aos nossos olhos são como todas as outras, mas só quem já passou por "lá" é que sabe, entende e compreende (as vezes não) as atitudes que os outros elementos têm dentro e fora da religião. Dou valor ao Justiceiro por não ter medo que o critiquem, que o ignorem, ou ate que o excluam da familia, nesta religião como podem verificar a frase ( a família acima de tudo) não faz qualquer sentido. Na minha família (parte do pai), são bastantes os que frequentam as Testemunhas de Jeová, alguns já me tentaram converter num deles mas sem sucesso, pois após a segunda semana  vi que não fazia sentido deixar de ter os hábitos e costumes de um rapaz normal na sua adolescência, para passar a ser um cordeirinho..quando me deparo com alguns elementos da minha família noto na cara deles que são pessoas infelizes, parecendo que vivem num buraco e só saem para se misturarem com os outros elementos num salão ou então para andarem de porta em porta... 
JUSTICEIRO continua com os teus posts, que é para poderes incentivar todos aqueles que querem ou até já saíram da seita mas não têm coragem de se manifestarem..Bom sucesso..

Anónimo a 5 de Novembro de 2012 às 14:14
Conheço efectivamente essa seita e os meios que usam para " agarrar" as pesoas . Não são nada daquilo que querem mosgtrar . São pessoas recalcadas e frustradas . Só que não podem de lá sair! Serem codenados ao desprezo dos familiares, dos amigos que são regra geral também testemunhas de Geová Muitas vezes para além do desprezo vem a calunia e aperseguição .
Porquê?? É clara que  os testemunhas de Geová não vão dizer perante a sociedade e até os familiares que não são dessa Seita, que desprezaram um filho e ou um irmão em obediência às Leis da sua Seita , pois assim espantavam as pessoas que certamente seriam movidas em desagrado , desprezo e quiçá chenofobia, contra aquela organização.
Quando existem bens materiais e partilhas entre familiares , é ver do que esta gente ´capaz!
Para usurpar tudo o que é do familiar apostata. Chegam a ir para Tribunal com mentiras graves violando as mais elementares normas da lei de Geus que conduzem à morte eterna. Mas a Lei do desprezo é a mais imoportante.
Esta LEI é que conta Só assim eles podem manter as pessoas em cativeiro na Seita, pois estas têm medo de ser condenadas a esse desprezo. Esta lei é anti biblica, foi feito por um dittador louco como era Russel para manter as pessoas prisioneiras da Organização.
Deveria ter o mesmo Zelo em toda a sua conduta concernente a todas asàreas da vida,  como têm manter este principio.
Jesus disse ...Se eu vos libertar verdadeiramnete sereis Livres... Considero-me livre . Sai por mim e aconselho vivamente a que denunciem esta falsidade à qual eles Chmam a VERDADE que conduz à VIda Eternamente, isto é uma mentira que leva à destruição de vuidas familias , patrimónios.
Mas alegremo-nos com uma coisa estamos a viver os últimos dias deste sistema é tempo de DEus tirar capas e máscaras e esta gente estão por todo o mundo a ser desmascaradas.
Orem para que Deus tire todo o espirito de cegueira menta e espiritual e no entendimento , que tem impedido as pessoas de verem o óbvio. que haja Libertação das  vidas de tantos milhares que estão escravos de uma mentira cruel .

Carlos antonio moura santos a 5 de Julho de 2013 às 15:29
E um boa religiao esse e omelhor caminho de vc aprende averdade

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